gestao do sistema unico
Os principais pontos da trajetória da Assistência Social são alguns pontos como tradicionalmente a Assistência Social tem sido vista como uma ação paternalista assistencialista e clientelista do poder público, com caráter de “benesse”, confundida com a caridade da igreja. Seus caracteres residuais, próximos as praticam filantrópicas, a tornaram vaziam de mecanismos que possibilitassem a universalização de direitos sociais que acarretassem consequências transformadoras, na construção da emancipação dos sujeitos sociais.
A Assistência representa especialmente a partir do século XX uma prática e uma política de relativo sucesso no obscurecimento das manifestações da Questão
Social, perdurando por muito tempo como seu principal mecanismo de enfrentamento, atuando como matriz genética de Políticas Públicas sociais como a de saúde, inicialmente voltada pra indigentes e até mesmo da segurança social (Sposati: 1995,7).
Hoje a Assistência se constitui em um campo em transformação, transitam de um período em que o foco de compreensão da assistência social era dado pela benemerência, a filantropia e o assistencialismo com conotação de clientelismo político, para a condição de um direito social inscrito no âmbito da seguridade social.
O modelo antecedente a Lei Orgânica da Assistência Social
É importante observar que as ações nos três níveis de governo refletiam grande semelhança na forma de agir e também de compreender a assistência social. O assistencialismo, como uma das expressões do clientelismo, não apresentava grandes diferenças. Sendo que o governo federal sempre exerceu forte influência, orientou ou mesmo definiu a estruturação desse campo. Os órgãos estaduais, com pequenas diferenças, mantiveram denominações assemelhadas às estruturas federais e se diferenciaram entre si pela capacidade técnica e financeira de cada estado de efetivar suas ações.
A expressão máxima da assistência social no Brasil foi a