Gestao do espaço psicologico
Durante o século XIX algumas características foram bem acentuadas: no campo da política e da economia, o liberalismo e individualismo; no campo das artes e filosofia, os movimentos românticos; e ainda havia uma sociedade organizada pelo regime disciplinar.
Apesar de divergentes entre si, todos correspondem ao mesmo momento na história e eram igualmente importantes. Hoje em dia nenhuma delas parece ter perdido totalmente a vigência, mas é visto que devido a transformações que passaram, cada uma assumiu mais ou menos peso na cultura moderna.
John Locke formulou o liberalismo original, onde defendia uma tese em que o Estado e os indivíduos firmariam livremente um contrato para garantir seus interesses. A vida particular de ninguém seria interferida pelo Estado, o papel deste seria apenas harmonizar as relações entre indivíduos de forma que ninguém violasse os direitos de ninguém. Era necessário limitar os poderes públicos para que não fossem abusivos, então, o Estado só poderia punir e fazer justiça quando fosse para manter os direitos individuais, como por exemplo, o direito à liberdade e à prosperidade.
Para ocorrer essa limitação do Estado era necessário separar os poderes, distribuí-los regionalmente e valorizar as tradições liberais e as experiências particulares.
Já o liberalismo econômico pregava a diminuição da interferência do Estado na economia, delegando a seus agentes responsabilidade pelo bem-estar social. Estes ideais começaram a se difundir entre o fim do século XVIII e o início do século XIX.
O “utilitarismo”, criado por Jeremy Bentham, veio como uma nova versão das idéias liberais. Essa nova “segmentação” defende que o Estado deve ir pouco a pouco intervindo objetivamente na administração da vida social da população. Os governantes teriam que favorecer a felicidade da sociedade punindo ou recompensando.
Há também uma vertente liberária no movimento, que veio para derrubar leis e tradições,