Gestão de Projetos de TI - II: Índices Econômico-Financeiros Conforme discutidos no primeiro tutorial, há grande importância no uso das Demonstrações Contábeis. Essas são elaboradas a partir de certos princípios contábeis e são usadas pelos interessados nos negócios (acionistas, credores, fornecedores, governo, etc.) para as mais diversas finalidades. Em termos mais globais, os demonstrativos constituem um instrumento de acompanhamento e controle da situação econômica, financeira e patrimonial das empresas. Essas peças traduzem, em uma linguagem específica, os resultados das atividades empresariais e permitem que os usuários, internos e externos, avaliem o empreendimento em um sentido estático e dinâmico. Sempre devemos considerar que cada decisão corresponde a um impacto econômico, financeiro e patrimonial cuja extensão depende de muitas variáveis. A avaliação por meio de indicadores econômico-financeiros se presta as análises retrospectiva (avaliação das ações levadas a cabo pelos gestores, credores, etc.) e prospectiva (avaliação provável do impacto de decisões gerenciais e da implementação de novos projetos). Índices de Solvência ou Liquidez Os índices de solvência medem a capacidade de uma empresa de saldar suas obrigações de curto e de curtíssimo prazo; ou seja, indicam a capacidade de pagamento de suas contas repetitivas. Freqüentemente esta classe de índice se encontra associada às exigências de capital de giro (razão entre ativos e passivos circulantes e variações nas demais contas do ativo e passivo que geram mudanças nos níveis de caixa). A fonte principal de pagamento dessas dívidas de curto prazo é o ativo circulante (AC) – embora as empresas possam se desfazer de ativos imobilizados (AI) ou outros ativos fixos (AF) como meio de fazer frente a dificuldades de caixa. As informações obtidas em sua apuração provêem do Balanço Patrimonial. Contudo, a origem dos movimentos na liquidez também pode ser capitada por meio do