Gestao de pessoal
Antes de tudo, é necessário que se saiba dois conceitos, para que se possa falar na relação entre empregador e empregado. O primeiro é o conceito de empregador, que é aquele que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços. Já o segundo, é o conceito de empregado, que é toda pessoa física que presta serviço de natureza não eventual a empregador.
O trabalho deve ser considerado como uma essência na vida do homem, pois é por meio dele que o ser humano se relaciona com a natureza, transformando-a em bens que acarretam valores, ou seja, é a relação do homem com o mundo, pela qual aquele transforma este, valorando-o, e este valor atribuído pelo homem ao mundo faz com que ele retire sua subsistência do mundo.
O trabalho pode ser realizado de forma livre, isso acontece quando o trabalhador se torna uma espécie de comerciante do produto de seu trabalho, podendo, também ser realizado de modo coagido, isto é, quando o trabalhador é impelido por alguém a produzir algo. A exploração dos trabalhadores era pautada em justificativas de cunho religioso e político. Com a ascensão da burguesia ao poder, este tipo de exploração que antes se escondia por trás de máscaras, tornou-se uma exploração aberta, desavergonhada, escancarada, direta e seca.
Ao passo que a produção foi aumentando, o mesmo ocorreu nas relações entre empregado e empregador. O empregado tornou-se produto de uma relação que o obriga a vender sua mão-de-obra todos os dias, transformando-a em uma mercadoria que se encontra à disposição da burguesia no mercado. A mão-de-obra, assim como as outras mercadorias, passa a ter o seu valor equivalente aos dos meios de sobrevivência e reprodução do operariado. Junto ao maquinário, forma um exército de produção, tornando-se escravos das máquinas e dos donos das indústrias. O valor atribuído ao esforço de um trabalhador acaba sendo