Gestao de estoques
Muitas empresas apresentam estoques equivalentes a 2 ou 3 meses de venda e, pior do que isso, 20% a 30% dele composto por itens obsoletos e até 50% constituído de itens de baixo valor e giro, conhecido tecnicamente como slow movers (ou slow moving).
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Por outro lado, essas mesmas empresas apresentam problemas no atendimento de seus Clientes, nos itens de alto valor (classe A) e médio valor (classe B), incorrendo em rupturas. E isso quando não apresentam os mesmos problemas para os itens de menor valor (classe C). Outras que melhor administram seus estoques, têm dificuldades com a variabilidade da demanda e com os lead-times de seus Fornecedores, gerando uma custosa sobrecarga nos estoques de segurança. A combinação de fatores que afetam os níveis de estoques é gigantesca, e maior ainda são os impactos sobre a lucratividade e valor da empresa. Estoques mal administrados oneram o capital de giro da empresa, geram baixo nível de serviço aos Clientes internos e externos e contribuem diretamente para a queda da lucratividade. Estima-se que os custos financeiros e operacionais com estoques mal gerenciados gerem 2% a 3% de custo logístico adicional à empresa , em termos de receita de vendas . Por sua vez, os custos financeiros e operacionais com a manutenção dos estoques atingem cifras que representam até 20% a 30% dos valores em estoques O fato de ainda estarmos na “infância” da gestão dos estoques faz com que tenhamos inventários de 2 a 3 vezes superiores aos norte-americanos e japoneses. Pagamos um alto preço pelo desconhecimento de técnicas de gestão de estoques, pela não utilização de ferramentas estatísticas (algumas muito básicas e de fácil compreensão), pela baixa aplicação tecnológica, por não investirmos na capacitação técnica dos gestores de estoques e pela visão restrita da cadeia logística