Gestao de Competencias
1.1-Histórico Evolução e Estado atual:
Os enfoques da competência na empresa nos preocupam há mais de trinta anos, o que significa que o tema não é novo, mas ainda mantém uma considerável importância pelas vantagens que podem ser obtidas em termos de eficácia e de eficiência organizacional, ou seja, na melhoria da produtividade e dos resultados globais da empresa. Além das tradicionais exigências da Gerência de Recursos Humanos GRH, os enfoques por competências permitem uma integração operacional do que engloba geralmente a responsabilidade social empresarial – RSE, ou seja, o compromisso social no seu sentido amplo, incluindo o “societário” e o meio ambiente. As empresas que conseguem aumentar o nível de autonomia/responsabilidade de seus membros e podem modernizar o funcionamento hierárquico e procedimental desenvolvem um nível de flexibilidade e de reação que constitui uma verdadeira vantagem competitiva.
A função adaptativa torna-se necessária em toda a organização, definindo dessa maneira uma nova forma de funcionamento que pode ser considerada tanto como uma organização que aprende (ARGYRIS; SCHÖN, 1978) como uma organização em contínua mudança (UZAN; CONDOMINES, 2009).
Mas seria pretensioso crer que as empresas esperaram o apagar das luzes do século XX para entender a importância das competências. Sejamos realistas: desde tempos imemoriais nenhuma empresa teria sobrevivido se não tivesse sabido gerir habilmente as competências. O que muda é que, hoje em dia, as empresas devem levar em conta as competências com objetivos mais amplos e complexos que os que se usavam no passado. Isso significa que, na nova economia de serviços, a gestão dos saberes da empresa, conjugados com a necessária coordenação dos comportamentos de seus membros, tornou-se uma variável geradora de vantagens competitivas, fundamentais para aquelas empresas que atuam em mercados dinâmicos, flutuantes e altamente competitivos.
A palavra competência