gestao ambiental
Uma das novas exigências do mercado é o modo como às empresas se relacionam com a comunidade à sua volta, não simplesmente respeitando-a, mas atuando de forma proativa. É uma nova consciência do contexto social e cultural no qual se inserem as empresas, a chamada responsabilidade social.
Na realidade, há muito se praticam ações filantrópicas, mas tais ações são, na maior parte das vezes, esporádicas, sem planejamento ou orçamento prévio. Quando falamos em responsabilidade social, queremos dizer compromisso social e não simplesmente filantropia.
Responder essa indagação requer o resgate da trajetória que permeia os vários fatores mundiais que, possivelmente, influenciaram o surgimento da responsabilidade social nas empresas. Podemos destacar, por exemplo, os movimentos em torno dos direitos civis ocorridos na Europa e na França na década de 60; as manifestações contra os efeitos das armas químicas na guerra do Vietnã, que culminaram com o fortalecimento da organização da sociedade civil (igreja, fundações); os efeitos de armamentos, que afetaram o meio ambiente e a população, colocando em risco a sobrevivência da natureza e dos seres humanos. Todos esses fatores provocaram um repensar na postura ética das empresas frente à sociedade.
As empresas nos EUA foram pioneiras em prestar conta ao público de suas ações sociais, advindo, daí, a ideia de balanço social. Entretanto, foi à França, a primeira nação a tornar obrigatória a prestação de contas dos investimentos sociais das empresas, com número de funcionários acima de 300 funcionários. Dessa forma, estava plantada a semente de entrada das empresas no universo de coparticipe da responsabilidade social.
No Brasil, o reconhecimento da função social das empresas culminou com a criação da Associação dos Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) na década de 70, aliado ao enfraquecimento do Estado do Bem-Estar Social.
Contudo, a concepção do conceito de