Gestalt Os estudiosos da Psicologia da Gestalt se preocuparam em construir não só uma teoria consistente, mas também uma base que garantisse a consistência teórica. O termo mais próximo para Gestalt seria forma ou configuração, que não é muito utilizado por não corresponder exatamente ao seu real significado em Psicologia. No final do século passado muitos estudiosos procuravam compreender o fenômeno psicológico em seus aspectos naturais. Ernst Mach, físico, e Chrinstiam von Ehrenfels, filósofo e psicólogo, desenvolviam uma psicofísica com estudos sobre as sensações de espaço-forma e tempo-forma (o dado físico) e podem ser considerados como os mais diretos antecessores da Psicologia da Gestalt. Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e Kurt Koffka, baseados nos estudos psicofísicos que relacionaram a forma e sua percepção, construíram as bases de uma teoria psicológica. Os estudiosos da Gestalt estavam preocupados em compreender quais os processos psicológicos envolvidos na ilusão de ótica, quando o estímulo físico é percebido pelo sujeito comum forma diferente do que ele é na realidade. A PERCEPÇÃO A percepção é o ponto de partida e um dos temas centrais dessa teoria. O Behaviorismo, dentro de sua preocupação com a objetividade, estuda o comportamento através da relação estímulo-resposta, procurando isolar um estímulo que corresponderia à uma certa resposta e desprezando demais estímulos. A Gestalt entende o quanto é importante a disposição dos elementos que compõe o todo. Ou seja, a percepção que temos de um todo não é o resultado de um processo de simples das partes que o compõem. Como não podemos separar as partes em relação ao todo, quando vemos o fragmento de um objeto ocorre uma restauração da forma, proporcionando assim o entendimento do que foi percebido. Os fenômenos perceptivos que encontramos são explicados pela lei básica da percepção visual: qualquer padrão de estímulo tende a ser visto de tal modo que a estrutura resultante é tão simples quanto as condições