GESTALT
É um artigo revisado de uma contribuição efetuada durante uma atividade pré-congresso da VII Conferência da Sociedade Internacional, realizada em Munique, em 1983.
Os organizadores propuseram três questões: (a) qual é a relação entre teoria e método, (b) que tipo de metodologia é necessário? (c) que métodos existem até agora? A pesquisa observacional atingiu seu primeiro pico em 1983, começou a ser aceita como metodologia própria para obter informações sobre a vivacidade e mutualidade nas interações precoces entre bebês e seus cuidadores, esta nota metodologia estava sendo conhecida sobre habilidades sociais e a competência cognitiva surpreendente dos bebês.
Alguns princípios científicos pareciam ser ignorados ou negligenciados pelos pesquisadores, a cegueira de observadores para efeitos esperados. Acreditava se que eles podiam perder a sua objetividade durante o processo de observação e ser tornar seletivos por focalizarem a ocorrência de eventos esperados. A utilização do vídeo garantia uma preservação da situação tal qual observada e permitia replicações durante o processo de análise, não podendo sustentar a falta de objetividade deste método, também havendo critica ao fato de que observadores muito treinados colocariam em risco uma observação objetiva. Somente a câmera pode produzir um tipo de protocolo objetivo da situação observada.
A partir dos anos 70 as observações foram associadas ao uso de gravações em vídeo, a metodologia observacional não era mais associada a observadores que usavam a observação direta, antes do uso do vídeo, a complexidade da situação observada deixava de existir quando o observador terminava em seu protocolo. Com o uso do vídeo os pesquisadores tinha a situação observada sem qualquer distorção, focalizando diversos aspectos da mesma situação.
Embora as condições observacionais de pesquisas com crianças e adolescentes possam parecer bastante