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Gestão da Regulação
Desde a sociedade primitiva, os nômades perceberam que não poderiam viver sozinhos e sentiram a necessidade de delimitar seu território. Surgiu então à percepção que o homem teria que organizar-se, dividindo tarefas, por seguinte elegendo uma pessoa para coordenar, bem como uma autoridade possibilitando assim a vida coletiva. A partir desta evolução da sociedade formou-se o Estado e o Governo.
A gestão da regulação tem sua primeira fundamentação na formação do estado, tendo em vista que seu objetivo é intervir na vida em sociedade, através de uma ordem política, de maneira a promover o crescimento econômico, reduzir as desigualdades, em garantir a empregabilidade, e utiliza de diversos mecanismos para corrigir falhas na economia de livre mercado. Essa regulação é possível devido a existir uma ordem econômica (governo) para interferir no mercado, no intuito de atingir seus objetivos.
Segundo o artigo de Verônica Cruz com o crescimento do Estado perdeu-se a eficiência da maquina publica, e a regulação econômica vem como uma solução para restituir o seu equilíbrio no setor público, e tem como base o modelo político utilizado pelo governo da América Latina. Neste contexto podemos citar duas maneiras de regulação econômica direta que atua no fornecimento de bens e serviços públicos através do Estado; E indireta relacionada com sua estrutura habitual. Primeiramente o próprio estado possuía o controle de mercados como fornecimento de água, telefonia, gás, correios e entre outros, mas o que deveria ser uma regulação em prol do controle da economia para o bem comum, tornou-se para benefícios próprios do Estado.
Passou-se então a criar agências reguladoras autônomas e especializadas para o controle dos mercados, esse modelo foi preconizado nos Estados Unidos. Foi uma maneira de incumbir a empresas privadas, funções e serviços de responsabilidade do setor público. Este padrão político é utilizado em diversos países, inclusive no Brasil, que terceirizou