Gerenciamento De Processos De Neg Cio
1. INTRODUÇÃO
A organização de processos não é novidade para maior parte das empresas. Ao longo do tempo houve mudanças significativas, na forma como ele é alcançado. No inicio do século passado estudos feitos na base de Taylor, junto com pesquisadores da administração científica, introduziram as formas de eficiência, especialização e medição do processo nas empresas. Com isso, as empresas se viram cada vez mais direcionadas tanto à especialização de atividades quanto à formação de profissionais especialistas em seus processos de negócio.
Nas últimas décadas, houveram pesquisas mais amplas pela busca da particularização das áreas funcionais em torno de competências básicas, motivado pela administração da qualidade total, ingerido no Ocidente na década de 1980 e intensamente adotado pelas corporações na década seguinte. O termo de TQM encorajava as empresas a se concentrarem na análise crítica de seus processos, produtos e serviços para identificação de pequenos pontos de melhoria possíveis. No fim dos anos 80 surgiu um novo modo da reengenharia total de processos (BPR), que se dizia a primordialmente inovar um processo de maneira mais eficaz e implantá-lo de uma só vez por meio de um sistema de mudança organizacional. Futuramente, iniciou-se a era dos sistemas integrados de gestão empresarial (ERP – Enterprise Resource Planning), com a idéia de implementar o modelo de empresa integrada e promover a mudança da visão departamental para a visão de processos nas empresas.
Contudo, cada procedimento destes não se revelou suficientemente capaz de alterar, entre outras dificuldades, a cultura do gerenciamento por funções nas empresas, tais como, diminuir a desconexão cada vez mais evidente entre as necessidades das áreas de negócio e a habilidade da tecnologia da informação (TI), em fornecer sistemas informatizados para a administração