Geração y
No decorrer dos últimos anos, pudemos notar grandes transformações no cenário mundial. As mudanças que percebemos quando avaliamos toda a história humana estão se acentuando em uma velocidade extraordinária, e é cada vez mais claro que uma nova era se estabelece em um tempo menor.
A partir da revolução industrial a sociedade sofreu uma série de eventos significativos, como criação de novas tecnologias, invenções, novos modelos de organização corporativa e do trabalho. Esse período foi marcado por grandes transformações econômicas e também duas guerras mundiais. Todos esses fatores promoveram a transição da valorização do indivíduo não mais pelo seu trabalho braçal e sim pela posse do capital. Foi também a primeira vez que o padrão de valor para o comércio mundial teve uma alteração extrema, quando as operações entre os países deixaram de se basear em um bem tangível como o ouro e passaram a se apoiar no dólar americano, uma moeda com valor intangível e sujeita a variações cambiais em cada país. No final do século 20, a velocidade e a sofisticação das transações comerciais internacionais, associadas ao acelerado crescimento da população, promoveram avanços tecnológicos tão expressivos que a informação tornou-se o principal valor que alguém poderia ter. Iniciava-se assim a Era do Conhecimento, em que a informação passou a ser o único valor de fato.
O destaque, porém fica para a nova era que está surgindo, a Era das Conexões (a partir de 2000) alavancada por toda tecnologia proporcionada pelo crescimento dos meios de comunicação, sobretudo telefonia e internet.
Não estamos na era da informação. Não estamos na era da Internet. Nós estamos na era das conexões. Ser conectado está no cerne da nossa democracia e nossa economia. “Quanto maior e melhor forem essas conexões, mais fortes serão nossos governos, negócios, ciência, cultura, educação...”. Com estas palavras, o autor David Weinberger traça a nossa tendência mundial atual.
O maior valor