Geração y
Existem muitos artigos publicados atualmente que buscam identificar com precisão, as características da geração Y, eu mesmo já publiquei alguns e acredito que ainda surgirão outros tantos.
Nesta altura dos acontecimentos, algumas informações já estão bastante divulgadas e se tornam, muitas vezes, repetitivas e sem novidades para quem já acompanha e estuda o tema com um pouco mais de interesse.
Certamente este não é o caso de quem toma contato com o assunto pela primeira vez. As reações que observo com maior frequência são da constatação de que realmente, há uma diferença muito grande entre a geração que chega de forma intensa ao mercado de trabalho, chamada de geração Y, e as demais gerações.
Diante de tantas mudanças comportamentais é comum que surjam teorias que tentem explicar as atitudes dos jovens. Já estão aparecendo também as primeiras pesquisas traçando perfis e comportamentos comuns entre eles. Tudo isso é bem apropriado e necessário, contudo observo também algumas coisas bizarras.
Uma das mais surpreendentes é a quantidade de especialistas e experts apresentando teorias sobre a geração Y, sem nem ao menos estabelecer qualquer relacionamento mais profundo com estes jovens.
Estes especialistas baseiam-se em pesquisas que usam como referência, os jovens de outras gerações, e portanto estabelecem conclusões equivocadas, levando lideres e gestores a adiarem algumas decisões necessárias , como a adequada transformação de suas realidades às expectativas dos jovens da geração Y.
A falta de modelos adaptados para a geração atual, inevitavelmente provoca especulações, lendas e mitos, o que tornam ainda mais complexo o relacionamento entre as gerações.
Recentemente li algumas destas teorias com afirmações do tipo: * Os jovens da geração Y não gostam de trabalho rotineiro * Eles só gostam de trabalhar em ambientes alegres e divertidos * Eles querem ser promovidos na primeira semana de trabalho * Eles não