Geração de energia
A geração de energia é, sem dúvida, a derivada do átomo. Transformar pequenas quantidades de matéria em fabulosas quantidades de energia é algo difícil.
A Europa, agora, movimenta-se no sentido de desativar suas usinas atômicas, tradicionais produtoras de energia elétrica, em face dos resíduos indestrutíveis que geram e da exposição das populações a riscos mortais.
Mas, a energia elétrica é cada vez mais necessária. Sem ela tudo pára. Param as comunicações, param os confortos a que a humanidade se acostumou, param as máquinas.
As alternativas mais desejáveis para o meio ambiente estão apenas engatinhando ou, se já descobertas, estão escondidas e proibidas de aparecerem.
As outras alternativas, a geração via energia solar, eólica (ventos) e das marés, ainda estão muito no nascedouro. Restam, então, as alternativas hoje já empregadas em larga escala: as hidrelétricas e as termelétricas.
As hidrelétricas dependem, evidentemente, da disponibilidade de grandes mananciais de água e conseqüentemente, a maioria dos países não é privilegiada nesse sentido. O Brasil, rico em águas, é uma forma de geração bastante utilizada. Ocorre, porém, que, as distâncias dos mananciais aos centros de consumo vão cada vez mais aumentando e com isso, aumentando as perdas nas transmissões; além disso, as grandes represas representam um ataque brutal aos ecossistemas pelas inundações necessárias de grandes áreas territoriais.
Restam as termelétricas, onde se utilizam combustíveis para queimar, produzir vapor e acionar, com esse vapor, turbinas geradoras de energia elétrica. Para a queima utilizam-se a biomassa, o petróleo ou o gás dele e os carvões.
As biomassas são constituídas de madeiras e bagaços e não têm grande expressão, quando se fala de geração de energia elétrica de grande porte.
Os derivados líquidos do petróleo são preciosos, visto que são fontes de matérias primas para fabricarem um alto número de bens de consumo. Mais importante do que definir