Macroeconomia

1160 palavras 5 páginas
A REVOLUÇÃO COMERCIAL Nos três séculos e meio que mediaram entre 1450 e 1800 ocorreram na vida econômica europeia enormes mudanças descritas como a Revolução Comercial. Esta compreendeu uma transição da economia semi-estagnada, localizada e, em grande parte, de subsistência da Idade Média para o regime capitalista, dinâmico e de âmbito mundial dos tempos modernos. Decorreu da formação dos mercados nacionais e do desenvolvimento do comércio no continente europeu, a partir do século XI. Incrementando a economia monetária e o comércio com o Oriente, dominado até fins do século XV por genoveses e venezianos, a Revolução Comercial foi o fator determinante da destruição do feudalismo. A recuperação após as catástrofes econômicas do século XIV foi estimulada pelos descobrimentos ultramarinos, pelo influxo de novos artigos de consumo e de metais preciosos, pela criação de mercados no além-mar e por progressos na atividade bancária e no comércio.

Um maior número de pessoas passou a viver do comércio e da indústria e o impulso do lucro tornou-se mais acentuado do que nunca. Além disso, durante o período da Revolução Comercial, primeiro a Espanha e Portugal e depois a Inglaterra, França e Holanda substituíram as cidades do norte da Itália como os centros da iniciativa e prosperidade econômica na Europa. No século XVIII, avanços revolucionários ocorridos na agricultura levaram a economia europeia ao limiar da Revolução Industrial. Todas essas mudanças, em conjunto, significaram o surgimento de uma riqueza sem precedentes para a Europa e provocaram importantes alterações na organização social e na cultura material. As primeiras viagens de descobrimentos deveram-se aos espanhóis e portugueses de terem sua parcela de comércio com o oriente. Esse comércio era monopolizado pelas cidades italianas de Veneza e Genova e disso resultava que a população da Península Ibérica se via obrigada a pagar altos preços pelas especiarias, sedas e drogas importadas da Ásia. Era natural

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