Geração de 45
Geração de 45
Lucas Sá Brito Milech
3º ano
Professora Liliane
Pelotas, Setembro 2011
O contexto histórico era o fim da Era Vargas, uma Ditadura Populista e em âmbito internacional, a Guerra Fria. O ano de 1945, com a queda de Getúlio, inicia o processo de redemocratização política, alem de ser a marca do fim da Segunda Guerra mundial. Sem dúvida, um ano de grandes mudanças.
A partir disso, surgiu a chamada Geração 45: uma literatura oposta às inovações modernistas de 1922. Uma fase literária mais introspectiva, de traços psicológicos e buscando a valorização da palavra.
Na prosa e nos contos a introspecção foi uma das características mais presentes, além do regionalismo por meio da recriação de costumes e uso da língua portuguesa no campo. Na poesia, buscou-se uma poesia mais equilibrada e séria.
Os poetas dessa geração buscavam negar a liberdade formal, as ironias, as sátiras e outras características modernistas, buscando uma poesia mais “equilibrada e séria”, tendo como modelos os Parnasianos e Simbolistas.
A Geração 45 não determinou uma ruptura profunda com a estética do século XIX, mas determinou uma nova valorização da palavra. Em comparação com a geração de 22, foi menos radical, mais racional. O intuito agora não era de chocar, portanto a lingagem se aproxima um pouco das gerações antes do modernismo. A palavra é valorizada na sua forma escrita, com o objetivo de restabelecer o formal.
Ela se difere dos parnasianos pois os parnasianos consideravam a arte poética como um trabalho artesanal, enquanto que em 45 a consideravam uma forma de expressão política, de contradições internas do homem e dos problemas sociais.
Em suma, a Geração de 45 marcou uma mudança nas características iniciais do modernismo. Com uma nova linguagem, um pouco mais formal e equilibrada, houve a valorização da palavra e a releitura dos costumes regionalistas. Podemos destacar como grandes autores dessa geração: