Geração 45

Lêdo Ivo nasceu em Maceió, AL e foi um poeta de grande destaque na literatura moderna brasileira, desta maneira, representou com ênfase a Geração de 45, movimento contra a primeira fase do Modernismo em que o manifesto era baseado no retorno da ordem e da disciplina do regimento estético da poesia.
A partir desta ocorrência, Lêdo descreve a Geração 45 em um pequeno texto, no qual inclui outros poetas e autores consagrados da época. Basicamente, ele e o grupo vindo de Recife acreditavam que eram diferentes dos outros pelo simples fato de não seguir certas idéias, por exemplo, enquanto uns achavam Eça de Queirós um máximo, os de Recife achavam Willy Lewin, João Cabral Melo Neto, etc. Além de conhecerem Mallarmé, Kafka, Rimbaud, Proust e entre outros. Ao contrário do que pensavam que estavam sozinhos, foram descobrindo que em São Paulo muitos também tinham a mesma visão poética que eles. Um deles era o poeta Péricles Eugênio da Silva.
Desta maneira, em meio às conversas nas mesas de bares, foi proposta uma revolução literária. Não eram a favor da prosa telegráfica ou reiterativa. A nova forma era o assunto e o interesse destes poetas que queriam a revolução, ou seja, dar uma nova forma, ritmo e uma nova visão de criação poética que traria uma literatura diferente da época, um novo modelo a ser seguido.
Em meio às questões literárias, as políticas também eram de interesse. Quando chegou 1945, já era o fim da Grande Guerra e, consequentemente, a queda da ditadura Vargas, além disso, a morte de Mário de Andrade. Assim como os modernistas de 22, estes poetas que queriam a revolução viram que estavam participando de uma nova geração literária. Muitos poetas da época não entendiam as linhas de pensamento dos poetas revolucionários, pois eram acostumados com a omissão e estagnação. Deste modo, eram incompreendidos e julgados e não acreditavam nos “poetas de 45”.
Um dos poetas que descobriu e tratou com interesse sobre as idéias revolucionárias foi Sérgio Milliet, no qual