Geração beat
No final da década de 1950, começo dos anos 60, entre a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial os beats surgiram. Eram jovens universitários que não queriam mudar o mundo e nem uma revolução, mas sim ter o direito de se expressar, cultivavam a criatividade-espontânea e não concordavam com o sistema. Foram os únicos que puderam representar os EUA ao irem contra o macartismo, época que originou a caça às bruxas, um período de perseguição política contra os comunistas.
Os jovens estavam abandonados devido o término da Segunda Guerra Mundial, tinha um estilo de vida anti-materialistas, queriam expandir seus conhecimentos de todas as maneiras possíveis, toxico dependentes, nômades vagando pelas cidades sem rumo que fundavam comunidades e faziam recitais públicos e gratuitos nas periferias.
O adjetivo beat tinha significados como cansado, baixo e fora, era uma gíria para beaten down ou downtrodden, expressões para oprimido, rebaixado, espezinhado. Conseguiam se desligar da sociedade, não tinham raízes, sendo assim foram a semente do movimento hippie sendo confundidos como tal posteriormente.
A mídia também tirou o seu proveito dessa época, jornais, revistas, filmes cuja imagem era uma mistura de boina, barba a Van Dyke, suéter de gola role, par de sandálias e bongos que no final não era exatamente a imagem real mas que até hoje é lembrada como tal. Anúncios de empresas discográficas hippies usaram a idéia da Beat Generation para vender seus novos discos de vinil long-play. Artistas que aderiram o mesmo estilo, como Bob Dylan, Pink Floyd e até mesmo John Lennon que se inspirou com a palavra beat e nomeou sua banda “The Beatles”.
Movimentos como Beat Generation, os hippies,
As obras que mais marcaram essa época são, Howl (1956) de Alle Ginsberg, Naked Lunch (1959) de William S. Burroughs e On the Road (1957) de Jack Kerouac.
Jack Kerouac e Allen Ginsberg foram estudantes da Universidade de Columbia e mais tarde foram conhecer