Geração Beat
1/2014
Rafael Franco 13/0130591
Rodrigo Laroqui
Século XX. O mundo passa por acontecimentos inéditos, Grandes Guerras, conflitos ideológicos, avanços tecnológicos... O homem ao tomar consciência de si no espaço e no tempo em que vive questiona-se mais a respeito do que lhe cerca. Torna-se insatisfeito com o modo de vida padrão, reivindica seus direitos, passa a ter uma desconfiança na legitimidade de quem lhe governa. Crescem os movimentos sociais. A família deixa de ser um espaço público e torna-se privado.
Final da década de 60, o auge da contra cultura torna popular o movimento Hippie. O mundo acompanha uma revolução social onde a palavra de ordem é Liberdade. O espírito libertário rompe as rédeas do tradicionalismo e da família conservadora.
A geração Beat é a semente da contracultura. Um movimento literário original do fim da década de 50 e início de 60, formado por jovens escritores norte-americanos cansados da padronização social e moral após o fim da Segunda Guerra. Jack Kerouac, Allen Ginsberg e William Burroughs, principais nomes Beat, expressavam-se livremente em versos e prosas impactantes, movidos à sexo livre, drogas e Jazz.
“A chamada geração Beat eram um bando de pessoas de várias nacionalidades que concluíram que a sociedade não prestava.” Amiri Baraka.
Jack Kerouac, autor de On the Road, livro em que conta suas vivências Beat em viagens ao Oeste dos EUA, nasceu em 1922 em Massachussets, EUA, e entrou na universidade Columbia através de uma bolsa para atletas. Na Universidade deixou o futebol americano de lado e mergulhou na literatura. Conheceu GInsberg e Burroughs e juntos exploravam ao máximo a aventura de viver e criar. Escreveu sete livros publicados. Inovou com seu método de escrever: datilografava em um rolo de folhas coladas ininterruptamente por horas abastecido por Benzedrina.
O trecho destacado vem de uma entrevista de Kerouac no Talk Show do jornalista Steve Allen em 1959 sobre seu polêmico livro On