Até meados do século XX, as teorias de linguagem que dominavam eram a behaviorista e a ambientalista. Para os estudiosos dessas áreas a linguagem era resultado do contato dos indivíduos com experiências sofrendo estímulos e obtendo respostas. Segundo os behavioristas, o aprendizado da linguagem se dava puramente pela repetição, sendo até denominada por eles como comportamento linguístico. Dada tal argumentação, os estudos e percepções do processo de aquisição de linguagem começaram a tomar um novo rumo com a apresentação dos trabalhos de Noam Chomsky. O inatismo chomskyano revolucionou o estudo da linguagem, introduziu a linguística no contexto da revolução cognitiva e derrubou de vez a teoria behaviorista, porque diferente dela, o gerativismo não via a linguagem como parte uma convenção social, mas sim como parte da natureza, como uma cognição. Como já havia sido dito na filosofia da Grécia antiga, que por muito tempo ficou esquecida. Chomsky começa argumentando que a criança não adquiri linguagem apenas através da repetição, a criança já colhe dados linguísticos primários, já estando preparada de alguma forma, sendo assim, a inastia defende que a linguagem da criança já possui suas próprias regras de fala, que só vão ser aprimoradas mediante a convivência com os adultos. Na tentativa de nos explicar o processo de aquisição de linguagem, Noam Chomky usa a metáfora da fechadura, que explica que toda criança nasce com uma fechadura pronta para receber uma chave e que cada chave lhe dá a possibilidade de aquisição de uma língua distinta, desta forma, nos mostra que toda criança nasce com a mesma capacidade de aprender e desenvolver uma língua. Chomsky afirma que toda criança é exposta, naturalmente, a língua ainda quando feto. Mesmo que precariamente com frases fragmentadas e incompletas, é possível a marcação princípios básicos e regras que fazem parte da gramatica internalizada do falante. A língua que a criança está sendo exposta gera uma gramática