GERALDO VANDRÉ - DITADURA

1372 palavras 6 páginas
Geraldo Vandré é conhecido por ser um dos nomes célebres da MPB. Cantor, compositor e violonista brasileiro, nascido em 12 de setembro de 1935, em João Pessoa – Paraíba, sendo o primeiro filho de seus pais. Em 1951 mudou-se para o Rio de Janeiro, ingressando na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, pela qual se formou em 1961. Militante estudantil, participou ativamente do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE). Nesta mesma década, iniciou sua carreira musical, assim se tornando um dos ícones da oposição ao regime militar.

Tornou-se parceiro musical de Carlos Lyra em músicas como “Quem quiser encontrar o amor” e “Aruanda”. Gravou seu primeiro LP em 1964, com as músicas “Fica mal com Deus” e “Menino das Laranjas”, entre outras.

Com sua canção “Disparada”, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira. Essa canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de “A banda”, de Chico Buarque, em 1966.

Dois anos depois, com a música “Pra não dizer que não falei das flores”, participou do III Festival Internacional da Canção. A música perdeu apenas para “Sabia´”, de Chico Buarque e Tom Jobim. O público vaiou a canção da dupla, exigindo que o prêmio viesse a ser a Vandré.

Essa canção ganhou as ruas virando hinos de manifestações. Por fazer oposição à ditadura militar durante o governo militar, foi censurada.

O refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora, / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. Além do refrão, a estrofe “Há soldados armados/Amados ou não/Quase todos perdidos/ De armas na mão/ Nos quartéis lhes ensinam/ Uma antiga lição/ De morrer pela pátria/ E viver sem razão” é uma das mais explícitas das produções musicais no momento. Não faz rodeios. Vai direto à crítica aos militares.

Em época de censura, cantores passaram a demonstrar seus anseios e desejos em forma de canção. Não apenas Vandré, mas também

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