Geotermia
O calor geotérmico forma-se da consolidação ígnea da Terra de pó e gás há mais de 4 mil milhões de anos. No núcleo de terra - 4,000 milhas de profundidade - as temperaturas podem ultrapassar os 9,000 graus F. O calor do núcleo da terra flui continuamente para o exterior. Transfere (conduz) o manto à camada circundante de rocha. Quando as temperaturas e as pressões ficam suficientemente altas, parte da rocha do manto funde-se, tornando-se magma. Então, por ser mais leve (menos densa) do que a rocha circundante, o magma sobe, movendo-se lentamente para cima, em direção à crosta da terra, transportando o calor do interior. Às vezes a magma quente chega à superfície, onde é conhecida como lava. Mas muitas vezes a magma permanece abaixo da crosta da terra, aquecendo as rochas próximas e água (água de chuva que penetrou profundamente na terra) - às vezes tão quente como 700 graus F. Um pouco desta água geotérmica quente viaja de volta à superfície por faltas e fendas e chega à superfície da terra como termas ou gêiseres, mas a maior parte fica no subsolo profundo, presa em fendas e rocha porosa. Esta colecção natural de água quente é chamada de reservatório geotérmico. É porém, uma fonte de energia não-renovável, por ser o fluxo de calor do centro da Terra muito pequeno em relação à taxa de extração requerida (ou seja, a demanda é muito maior que a oferta), podendo assim, levar o campo geotérmico ao esgotamento. O tempo de vida útil do campo de extração de energia geotérmica é relativamente curto, medido em décadas, sendo que sua recuperação (recarregamento) dura séculos.
A ciência da geofísica, por outro lado, avançou notavelmente, sendo que o estudo da energia