Geomorfologia
O ciclo geográfico refere-se às alterações ocorridas no relevo de determinada região, essas alterações são referentes a elevação do relevo por meio de agentes de modelagem da terra, e posterior redução do terreno. Acredita-se que o ciclo geográfico nunca ocorra por completo em determinado local por não haver regiões estáveis.
Pode ser interrompido por mudanças climáticas. É um processo que também pode ser retartado ou acelerado. Em cada região e clima o ciclo geográfico se comporta de maneira específica, sendo mais preciso em regiões úmidas de alta erosão dos rios.
O ciclo geográfico foi proposto por William Morris Davis e suas ideias influenciaram profundamente a Geomorfologia até a primeira metade do século XX. A influência foi tão decisiva, que essa tese acadêmica acabou por ser inserida também nos meios escolares na matéria da Geografia.
Na inserção dessa tese no ensino da Geografia nas escolas, ousou-se contextualizar o estudo do relevo, principalmente nas últimas décadas do século XX. O estudo do relevo nas escolas sofreu essa influência davisiana desde o ensino básico ao ensino superior. Analisando as metodologias de ensino na Geografia, foi constatado que a influência davisiana perdurou por mais de cinquenta anos .
Essa influência iniciou-se a partir da metodologia do ensino geográfico no ano de 1925 e termina em 1978, com a publicação do “Manual da Uneso” para o ensino da Geografia.
A teoria de William Morris Davis surgiu de seus estudos empenhados no final do século XIX, pela teoria do Ciclo Geográfico, o geólogo norte-americano sistematizou a sucessão das formas de relevo num ciclo ideal.
O geólogo apresentou um modelo que, a partir de observações sobre diversas paisagens, resultava de um processo geológico evolutivo. O ciclo geográfico é composto por três fases: * Juventude * Maturidade * Senilidade
No decorrer de cada fase, a estrutura geológica sofre alterações ligadas ao comportamento fluvial