Geometria solar
O movimento diário do sol na abóbada celeste produz um padrão previsível de quantidade e da direção da luz natural
disponível em uma localidade diretamente influenciado
por
no
globo
mudanças
temperatura e poluição do ar (IESNA, 2000).
terrestre, de clima,
Características
físicas
e
geográficas,
orientação
e
configuração morfológica do entorno construído também afetam direta ou indiretamente a disponibilidade de luz
natural (VIANNA; GONÇALVES, 2004).
A disponibilidade de luz natural se refere à quantidade de luz natural proveniente do sol e do céu para uma
localidade, data, hora e condição de céu específicas
(IESNA, 2000). Varia em função da altura do sol no céu e das condições de nebulosidade e turvamento da atmosfera.
Para efeito de estudo da iluminação, considera-se que a luz natural provém do sol (luz direta), do céu (luz difusa) e
também a luz refletida pelo entorno (luz indireta) (IESNA,
2000).
Para identificar a posição exata do sol no céu com relação a uma dada localidade, dia e horário, e consequentemente a
direção da luz direta, usam-se coordenadas angulares: azimute e altura solar.
A altura solar é o ângulo compreendido entre o sol e o plano do observador. O azimute é o ângulo horizontal
marcado a partir do Norte geográfico em sentido horário até a projeção do sol no plano. Os percursos aparentes do sol na abóbada celeste para uma determinada latitude são observados nas cartas ou diagramas solares.
Informações sobre disponibilidade da luz natural são importantes para a definição de estratégias para uso conjunto da luz natural e artificial. Poderão ser utilizada para estimar a economia energética potencial para projetos que integram
sistemas de iluminação natural e artificial.
Robbins (1986) considera os métodos de integração da iluminação natural
e
artificial,
e
a
escolha
das