Direitos humanos

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

AMOR-DESAMOR

...Não há educação sem amor. O amor implica luta contra o egoísmo. Quem não é capaz de amar os seres inacabados não pode educar. Não há educação imposta, como não há amor imposto. Quem não ama não compreende o próximo, não o respeita...(Paulo Freire,Educação e Mudança,p.29)

Para iniciar uma reflexão sobre educação em direitos humanos, não poderia esquecer Paulo Freire, pois sua obra, além de refletir sobre o processo educacional e traçar diretrizes, está profundamente ligado aos direitos humanos. Quando afirma que é necessário lutar contra o egoísmo e respeitar o próximo, nos remete ao direito que todos temos de estar no mundo.
Assim, quem educa para os direitos humanos deve compreender o amor explicitado na bibliografia de Freire e questionar-se constantemente sobre o significado das expressões amor,respeito e sujeito.
O senso comum, que geralmente norteia a maior parte da sociedade, não pode ser parâmetro para o significado das expressões acima citadas. Devemos aprofundar o sentido destas para buscar o equilíbrio na construção e formação das novas gerações, desenvolvendo assim, a possibilidade de novas aprendizagens e a construção de novos caminhos,para não repetir os modelos sociais vigentes,em um sentido mais profundo, aprender para transformar o mundo transformando a nós mesmos.
Assim, educar para transformar, interagir, ultrapassar, construir, inventar, criar e tomar consciência torna-se ponto primordial aos defensores dos direitos humanos, pois além disso, todos somos educadores em sentido amplo, somos seres em constante construção.
A concepção para um educação em direitos humanos deve primar pela busca do equilíbrio. Direitos humanos trabalhados em rede e com o compromisso de construir sujeitos sociais através de uma educação cidadã com autonomia frente aos desafios impostos pela sociedade capitalista “ pseudo” sustentável.
Conforme o professor Clodoaldo M. Cardoso em seu artigo, Educação