geologia
2.1. Localização da área visitada:
O Quadrilátero Ferrífero (QF) localiza-se na porção centro-sudeste do Estado de Minas Gerais, na Messorregião Metropolitana de Belo Horizonte, Microrregião de Ouro Preto (Ouro Preto e Mariana) e Microrregião de Sete Lagoas (Sete Lagoas e Cordisburgo) e encontra-se na seguinte delimitação no mapa com as coordenadas 19º45’ a 20º30`S e 44º30’ a 43º07`W, ocupando uma área aproximada de 7.000Km², O acesso à região pode ser feito, preferencialmente, pelas rodovias federais BR 381, BR 040 e BR 356, e pelas rodovias estaduais MG 129, MG 030, MG 436, MG 262, MG 05. Segundo Dorr (1969), a região tem essa denominação criada por Alberto de Campos devido aos Depósitos ferríferos (minérios de ferro) que ocorrem numa área que tem como vértices a cidade de Itabira, a nordeste, Mariana a sudeste, Congonhas, a sudoeste e Itaúna, a noroeste, envolvendo, além da capital do Estado, várias cidades originárias da atividade minerária, entre elas, Nova Lima, Sabará, Santa Bárbara, Itabirito e Ouro Preto.
2.2. Aspectos físicos da área:
O QF corresponde a um bloco de estruturas do pré-cambriano, elevadas em seus quadro lados por erosão diferencial. Assim quartzitos e Itabiritos formam cristas nas altitudes de 1300 a 1600 metros, que correspondem ao Alinhamento da Serra do Curral, ao norte, da Serra de Ouro Branco, ao sul, da Serra da Moeda, a oeste e, a oeste, do conjunto formado pela Serra do Caraça e a Ponta da Serra do Espinhaço.
2.1. Relevo
O relevo do QF apresenta-se como uma superfície topograficamente elevada, contrastando com as terras baixas e as colinas dos complexos metamórficos adjacentes, onde as altitudes, comumente, são inferiores a 900 metros. Em suma, a região corresponde a uma superfície planáltica, onde a morfologia varia de suaves colinas nas áreas associadas às formações graníticas e gnáissicas, a trechos bastante acidentados, onde predominam cristas com vertentes ravinadas e vales