Geologia isotópica
Docente: Discente:
ARTIGO:
PETROGRAFIA, GEOQUÍMICA, ANÁLISES ISOTÓPICAS (SR, ND) E GEOCRONOLOGIA ARARAR DOS BASALTOS TAPIRAPUÃ (TANGARÁ DA SERRA, MATO GROSSO, BRASIL).
AUTORES: MÁRCIA A. SANT’ANA BARROS, ANA MARIA P. MIZUSAKI, RICARDO K. WESKA, ANDRÉ W. DE BORBA, FARID CHEMALE JR. & ELISON CARMO DA COSTA.
(Pesquisas em Geociências, 33 (2): 71 - 77, 2006)
Objetivo:
O objetivo deste trabalho é contribuir com novos dados geoquímicos, isotópicos e de datação pelo método 40Ar-Ar39 nos basaltos Tapirapuã. Para este seminário, iremos destacar apenas o método 40Ar-Ar39.
Introdução:
Os derrames básicos considerados de caráter fissural, denominados de Formação Tapirapuã, afloram numa área de aproximadamente 115 km de extensão por 10 a 20 km de largura, na Serra de Tapirapuã, município de Tangará da Serra, Mato Grosso. A cidade de Tangará da Serra está localizada a aproximadamente 250 km de Cuiabá/MT (Fig.1).
Mapa da Geologia Regional: Área de Abrangência do Derrame.
Existem várias citações da ocorrência dos derrames basálticos do Tapirapuã:
Evans (1894, apud Almeida 1964), admitindo idade triássica para os mesmos, tendo em vista a imensa extensão do vulcanismo que ocorreu nesse período no país. Almeida et al. (1972) estenderam os derrames para ocorrências de basaltos das regiões de Barra dos Bugres, Nortelândia e Alto Paraguai. Figueiredo & Olivatti (1974) assinalaram valores de espessura de 15 m no Salto das Nuvens (Rio Sepotuba) e de 70 m nas cabeceiras do Rio Angelim. Essas diferenças de espessura provavelmente devem-se ao surgimento tardio de sistemas de rifts.
Existem várias citações da ocorrência dos derrames basálticos do Tapirapuã:
Montes-Lauar et al. (1994) também mostram uma variação na espessura do derrame no sentido sul (310 m) para norte (35 m).
Barros et al. (1982) citaram a existência de intercalações destes basaltos