A estrutura geológica do Brasil, assim como as das Guianas, diferencia-se bastante do restante da América do Sul através da simples observação do mapa geológico com o território do continente. As rochas estão sempre em processo de transformação, sendo modificadas constantemente através de fenômenos naturais como a chuva, ventos, tectonismo e erupções vulcânicas. Tal processo acontece há bilhões de anos e sempre continuará ocorrendo. Estruturas Brasileiras: O Brasil apresenta uma enorme extensão territorial, e por conta disso, ele apresenta três tipos de estruturas geológicas distintas, que são: Escudos Cristalinos: corresponde a cerca de 36% de todo o território brasileiro e são áreas em que suas estruturas foram constituídas no período Pré-Cambriano. Nas áreas que se formaram no éon Arqueano, podem ser encontrados vários tipos de rochas, especialmente o granito. Já nos terrenos formados no éon Proterozóico, as rochas mais abundantes são as metamórficas, que são onde se formam alguns minerais como o manganês e o ferro. Bacias Sedimentares: correspondem a cerca de 58% do território brasileiro e são estruturas mais recentes que os Escudos Cristalinos. Nas áreas em que o terreno foi constituído na era Paleozóica, podem ser encontradas jazidas carboníferas. Já nos terrenos formados na era Mesozóica, o petróleo é abundante. Nos terrenos da era Cenozóica acontece um processo de sedimentação bem intenso, correspondentes às planícies. Terrenos Vulcânicos: ocupam apenas 8% do território brasileiro, principalmente por ser uma das formações geológicas mais raras. Como o próprio nome já diz, esses terrenos foram submetidos a derrames vulcânicos, onde a lava originou as rochas de diabásio e basalto. Esse último é o grande responsável pela formação do tipo de solo mais fértil do nosso país, a tão conhecida “terra roxa”. Apesar de não possuir um tectonismo orogênico, o Brasil apresenta o tipo epirogênico, que são caracterizados por movimentos verticais, que ocorrem há mais de