Geograifa
Conclusão) no seguimento do trabalho apresentado posso concluir que apesar das cidades oferecerem condições de vida vantajosas para a população grande parte delas tem problemas. Devido ao crescimento excessivo em muitos casos que impede o ajustamento entre as infraestruturas urbanas e as necessidades da população colocando problemas de sustentabilidade e qualidade de vida.
SATURAÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS
O crescimento da população conduz a partir de determinada altura, a uma saturação do espaço e á incapacidade de resposta das infraestruturas físicas, como as redes de distribuição de água e energia, saneamento e transportes, e socias como os tribunais, finanças, centros de saúde e hospitais.
Um dos indicadores de qualidade de vida da população é a sua mobilidade. Paradoxalmente, pelo menos no que diz respeito à mobilidade no dia-a-dia, o aumento da taxa de motorização, com a utilização crescente do transporte individual, tem vindo a contribuir para a diminuição da facilidade de deslocação nas áreas urbanas. Este problema agrava-se nas áreas metropolitanas, onde grande parte da população trabalha fora da sua área de residência, intensificando os movimentos pendulares.
Surgem, assim, congestionamentos e problemas de trânsito, bem como de estacionamento, pois a rede viária e os espaços reservados ao estacionamento tornam-se insuficientes.
Estes problemas resultam, em parte, da insuficiência e ineficácia dos transportes públicos urbanos, sobretudo fora dos grandes centros e na ligação entre os vários pontos da periferia. Contribuem para a ineficácia a insegurança e o desconforto, os intervalos dos horários do serviço noturno, a lentidão dos percursos e aas más condições e o tempo de espera nas paragens.
HABITAÇÃO E HABITALIDADE
O sistema de arrendamento manteve durante muitos anos as rendas fixas, não compensando os arrendatários pelo seu investimento nem garantindo rendimento suficiente para que procedessem à recuperação das habitações.