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ESCOLAR
Franklyn Barbosa de Brito/UFRGS geofranklyn@hotmail.com Rodrigo Bezerra Pessoa/UFCG prof.rodrigo@ig.com.br INTRODUÇÃO
Vivenciamos um período de profundas transformações na atualidade, assim, como não poderia deixar de ser, o ensino de geografia também faz parte deste contexto de redefinições, fomentadas em primeiro plano pela sociedade, principalmente, em decorrência do avanço da terceira revolução industrial, do processo de globalização, como também pela profunda necessidade de modificação do sistema escolar atual que pouco contribui para a formação de cidadãos atuantes e conscientes do seu importante papel na sociedade. Em segundo plano pelo próprio dinamismo que envolve a ciência geográfica, principalmente, o ensino de geografia, que nos últimos anos vêm passando por significativo processo de renovação e reestruturação, fruto, principalmente, dos calorosos debates e dos constantes questionamentos travados nos inúmeros congressos, nas trocas de experiências com profissionais preocupados com o ensino de geografia e com a educação e porque não dizer de uma maior valorização do ensino por aqueles que fazem a geografia brasileira.
Contudo, o que se vem fazendo ainda é insuficiente em comparação ao que precisa ser produzido. Embora reconheçamos o esforço por parte de inúmeros professores de geografia em todo o país, que vem, na maioria das vezes, esforçando-se contra tudo e contra todos para produzir uma geografia escolar inovadora e criativa.
Tendo em vista essa realidade é que freqüentemente o ensino de geografia é questionado pelos mais diversos setores da sociedade: autoridades; educadores; pais de alunos; os próprios alunos; entre outros. Ênfase ainda seja dada ao fato de que esse tipo
de saber produzido pela geografia escolar tradicional não tem utilidade imediata, não traz em si uma preocupação com a construção de uma cidadania e também não dá conta dos desafios impostos pelo mundo em sua atual