geografia
SOBRE O AUTOR
Marcos Villela Pereira é formado em filosofia e concluiu o doutorado em Educação - Currículo pela PUC/SP em 1996. Atualmente é professor titular da Pontifica Universidade católica do Rio Grande do Sul. Publicou artigos e trabalhos em torno do tema dos processos de subjetivação e desenvolve estudos filosóficos neste campo. Atua nos cursos de Graduação e Pós – Graduação em Educação, com ênfase nos Fundamentos da Educação.
A Invenção da palavra escrita
Na civilização antiga, os Sumérios, povo pertencente à Mesopotâmia, inventaram a escrita. A palavra escrita surgiu da necessidade que humanidade encontrava em se comunicar e realizar registros diários. Desta forma classificaram o seu início como escrita cuneiforme. A escrita cuneiforme era feita com de uma cunha, dai vem o nome Cuneiforme. As palavras eram escritas em tabletes de barro mole que se secavam ao sol. No início, os símbolos possuíam valor pictográfico (desenho de mão significava mão), mas, aos poucos passaram a ter também valor silábico. Houve uma evolução, e os Fenícios, civilização que vivia numa região do mar mediterrâneo onde hoje situa-se o Líbano, inventaram o alfabeto. Eles criaram 22 sinais para representar o som das consoantes. Tempos depois os gregos incrementaram este alfabeto inventando as letras vogais. Até aos dias de hoje o Alfabeto Fenício aperfeiçoado pelos gregos é usado pelas Civilizações Ocidentais. O alfabeto grego é muito usado na linguagem cientifica e matemática.
Considerações Finais No decorrer do texto o autor relata pontos importantes sobre a escrita acadêmica e sua evolução. Trata-se de uma proposta reflexiva sobre a natureza da escrita, argumentando e enunciando de forma analítica produção de regimes de verdade no interior de textos acadêmicos. O autor realiza uma discussão sobre a existência de uma tensão entre leitor e escritor, constituindo a escrita como um campo turbulento de disputa