Para Chris, obter a felicidade estava simplesmente em ter uma vida digna, o que é direito de qualquer pessoa. Depois de ser abandonado pela mulher, que não agüentava a falta de dinheiro, e é nesse preciso momento que tudo começa a desmoronar-se à sua volta.... O senhorio faz-lhe um ultimato para abandonar a casa, o seu carro é apreendido pela policia e ele detido sem possibilidade de sair sem pagar as muitas multas... Entretanto a entrevista para o estágio é no dia seguinte e ele está na esquadra em fato de trabalho e cheio de tinta (porque quando foi detido estava a pintar a casa - exigência do senhor para lhe prolongar o prazo por uma semana). Ultrapassando várias obstáculos, Chris consegue sair a tempo da entrevista e mesmo naquele "preparo" consegue convencer os administradores que é uma boa aposta deixá-lo freqüentar o estágio não remunerado na esperança de conseguir um emprego melhor em uma grande empresa.... Começa uma verdadeira luta pela sobrevivência... tem que sair de casa e vai com o filho para um Motel, freqüenta o estágio de dia, depois visita possíveis clientes e estuda durante a noite... Mas as complicações não ficam por aqui... As primeiras comissões que consegue logo fazer são-lhe cativadas pelo fisco. Sem dinheiro nenhum ele chega a mendigar 14 dólares que um amigo lhe devia. Sempre a tentar que não percebam no escritório o que se passa, as coisas chegam ao ponto de chegarem ao Motel à noite completamente arrasados e verificarem que tinham sido "despejados".Chris nunca desiste nem baixa os braços, com o seu filho e os poucos haveres que lhe cabem nas mãos vê-se obrigado a dormir em albergues para mendigos e até na estação de metro num casa de banho pública, onde para mim se dá uma das cenas de maior intensidade dramática deste filme. Chris é o primeiro dos 20 candidatos à vaga na Empresa de Corretagem... a carga emocional que ele nos consegue transmitir na cena em que lhe é comunicado que ganhou o lugar faz os mais "duros" limparem discretamente