Geografia
A atualidade do debate e suas raízes
Desmoronamento de uma serie de proposições que sustentavam o pensamento dito moderno.
Em oposição ao modernismo universalizante, procuram-se soluções especificas que conduzem a novas formas de interpretar os fenômenos.
E inicio do novo tempo pós-moderno, negando o universalismo, a generalização, as quais são qualidades básicas do pensamento moderno.
Reformulações do pensamento nas mais diversas esferas sociais. Na arquitetura, por exemplo, que devagar abandonou a estética “purista” racionalista para adotar formas únicas e particulares.
Nas artes gráficas e seus códigos de representação inteligíveis dando lugar a associações simples de enorme exuberância de cores, uso de materiais incomuns, fluência, mutação e constante atualizado dos significados.
A literatura e a cinematografia também foram exemplos desse processo.
Lentamente essa atmosfera incide na ciência, com iniciativas como a de Feyerabend que propondo uma teoria cientifica anarquista contrapõe os modelos da ciência convencional.
Propostas de um novo “humanitarismo”, interpretação natural, aproximação do sujeito ao objeto eram as tendências daquele momento.
Reintrodução da hermenêutica como idioma comum a filosofia e a cultura, nas ciências sociais. Por Vattimo.
Reconhecimento de maneira sistemática de novas atitudes que tentam lançar as bases de um saber alternativo sobre a ciência racional.
A oposição mais importe se articula em torno da negação da razão como único principio da cultura do saber.
Modernidade se apresenta como um período totalmente tomado pela racionalidade. Ao mesmo tempo as “contracorrentes” contestando o poder dito exclusivo da razão.
Os dois pólos epistemológicos
Os pólos se opõem, são contracorrentes e simétricos, com características diferentes de um em relação ao outro, muitas vezes opostas.
Para que se possa falar de um sistema centrado na tradição, é preciso que ao mesmo tempo exista