Geografia
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIENCIAS SOCIAIS – FAFIC
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA – DGE
DISCIPLINA: GEOGRAFIA AGRÁRIA
DOCENTE: MARIA JOSÉ
DISCENTE: ANA CAROLINE
ERIKA SOUZA
PAULA THAÍSA
TAMARA ERIKA
ROSEANA TÔRRES
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino. Modo de Produção Capitalista, Agricultura e Reforma Agrária.
São Paulo: FFLCH, 2007, 184p.
Inclui bibliografia
1. Geografia Agrária 2. Questão Agrária 3. Renda da Terra 4. Reforma Agrária
AS ABORDAGENS TEÓRICAS DA AGRICULTURA.
O estudo da agricultura sob o modo capitalista de produção tem-se caracterizado pelo debate politico entre as muitas correntes de pensamento que dedicam atenção especial ao campo. (Pag. 5).
Outra característica das relações de produção no campo sob o modo capitalista de produção decorre do fato de que a força de trabalho familiar tem um papel muito significativo e vem aumentando numericamente de modo expressivo. Para exemplificar esse fato, basta lembrarmos o caso brasileiro, em que ela apresenta mais de 80% da força de trabalho empregada na agricultura, ou então recorremos ao exemplo norte-americano, cujas pesquisas recentes mostram uma participação massiva das Family forms, isto é, da produção baseada no trabalho familiar. (Pag.6).
Procurando entender essas e outras transformações que o campo vem sofrendo, surgem inúmeras correntes de interpretação dessas realidades. De uma maneira geral, poderíamos dizer que todos os estudiosos da questão agrária concordam, tanto para o campo como para a cidade, com processo de generalização progressiva por todos os ramos e setores da produção, o assalariamento, relação de produção. No entanto existem discordâncias quanto à interpretação do processo. Para fins, ele leva inevitavelmente à homogeneização: a formação de um operariado único num pólo, e de uma classe burguesa no outro. Para outros, esse processo é contraditório, portanto heterogêneo, o que leva a criar obviamente, no processo de expansão