Geografia
Alto! Esse é um resumo da matéria de Geografia, incluindo de alguns textos dados em aula, mas não substitui definitivamente a leitura dos originais. Juízo.
Texto 2.0 Mídia e política internacional.
Ultimamente, é senso comum acreditar que a mídia neutra seria aquela ideal para um mundo democrático. Desse modo o cidadão poderia ler um “espelho do mundo” – como o Estadão se intitula – e formar sua opinião própria.
Acontece que isso é impossível; uma vez que a linguagem – via que passa toda a comunicação jornalística – é um produto social, portanto, empapado de ideologia, sujeita aos julgamentos de valor e avaliações. Magnoli argumenta que é impossível criar uma imprensa neutra.
Parênteses com o Coroa... o Bentes sempre repete que isso – neutralidade – está longe de ser a intenção dos donos de veículos de mídia.
A imagem de um jornal neutro é uma figura ideológica divulgada por esses veículos para que o cidadão comum acredite que o discurso recheado de opinião politico-ideológica é uma mera representação da realidade. Assim, esse cidadão assume mais facilmente a postura desejada pelo “dono do notícia”.
Uma frase esclarecedora do autor é a que diz “As notícias não ‘existem’ como objetos prontos no mundo: são elaboradas a partir de eventos e interpretações.”
Assim, o papel democrático da mídia seria sim ter uma visão parcial do mundo, uma vez que o cidadão – nessa situação ideal – teria diferentes meios de comunicação com diferentes pontos de vista e assim poderia escolher a sua.
Parênteses com o Coroa... mas como disse o Bentes vinte vezes, a situação brasileira é bem diferente: são onze famílias que controlam o oligopólio midiático. Onze famílias que não tem nada para se contradizerem; assim praticamente não há mídia de oposição no Brasil – não oposição ao governo, mas oposição uma à outra.
Assim, a verdadeira democracia garante à imprensa, e não ao contrário, uma variedade de opiniões. “A censura”, como disse Magnoli, “é crítica