Geografia

Nas últimas semanas, tem-se assistido a um enorme fluxo de imagens sobre as revoltas no norte de África. No entanto, as razões do porquê dessas manifestações nem sempre são compreendidas pelos Ocidentais. Apesar das razões de descontentamento variarem de nação para nação, há um elemento que une todos estes povos numa só voz: a falta de liberdade, em qualquer que seja a sua forma. É esta falta de liberdade, a falta de meios de obtenção de informação e a falta de liberdade de imprensa um dos maiores problemas. Estes países árabes, nomeadamente (e principalemtente) Egipto, Libia e Tunisia, estão sob uma alçada governamental de facção autoritária, vivendo a população em condições inferiores às desejadas e sem poderem ter o poder de alterar a situação através da via democrática. Estes países dão prioridade às boas relações comerciais e políticas com os seus vizinho e o combate ao terrorismo do que às condições de vida da própria população. Como já dito, a situação varia de país para país, mas é também bastante semelhante a situação social das populações. As condições de vida são fracas, existindo uma alta taxa de analfebetização, uma alta taxa de desemprego e uma alta taxa de pobreza. Isto, juntando a uma enorme desparidade a nível da divisão da riqueza e a uma elevada corrupção por parte de membros do governo, trouxe já milhões às ruas e os seus actos já tiveram grandes consequências. Desencadeado por uma simples vendedor de fruta Tunisiano que pegou fogo a si mesmo pela revogação da sua licença de venda, esta onda de revolta já se alastrou a cerca de uma dezena de países árabes e já fez com que o Presidente Bin Ali e o Presidente Mubarak se demitissem dos seus respectivos cargos e tudo indica que o mesmo se passará nos restantes países. O povo sai à rua, na sua grande maioria jovens adultos, e luta pelos seus direitos e a queda do governo. Esta nova geração que lidera as manifestações, para além de possuir novos meios de obtenção de informação e terem uma formação