Geografia
Para chegar lá, organizar a visita é apenas um dos passos. Tudo começa com uma reflexão sobre o objetivo: você quer que os alunos conheçam na prática o que está no livro? Que reflitam sobre a vida em um local específico? Ou que comparem o que virem com sua realidade? Da resposta a essa pergunta, nascerão pistas para definir o tipo de trabalho mais adequado: excursão, estudo do meio ou turismo educativo (conheça cada uma delas nas próximas páginas). "É preciso considerar também a maturidade da turma, pois algumas alternativas exigem conhecimentos que os menores podem ainda não ter, como a linguagem cartográfica", explica Christian Monteiro de Oliveira, coordenador do curso de Geografia na Universidade Federal do Ceará (UFC).
O que não varia muito são as etapas de planejamento. A primeira é a organização da saída, que precisa de uma sondagem prévia do local para relacioná-lo ao tema abordado em aula. Em seguida, é hora de ajudar a preparar o caderno de campo (instrumento de registro que servirá de apoio na pesquisa), promovendo a aprendizagem das técnicas (entrevistas, fotografias etc.), discutindo qual a mais adequada ao desafio e o nível de complexidade (no caso de uma entrevista, deve-se decidir quais perguntas não podem ficar de fora e se o depoimento será anotado ou gravado).
Durante a visita, seu papel é auxiliar os alunos para que não percam o foco, direcionando a atenção aos aspectos essenciais ao trabalho. E, no retorno à classe,