Geografia
O empirismo defende a ideia de que o conhecimento, a origem dele, está na experiência sensível, ou seja, aquele que pode-se sentir. Somente através da experiência e observação é possível ter conhecimento e obter-se ideais. O empirismo argumenta contra as ideias racionalistas. O racionalismo é uma filosofia laica, ou seja, não religiosa, e acredita que o conhecimento é obtido através da razão. O que deu bastante credibilidade à matemática e outras ciências exatas. O racionalismo evita tudo que dependa da imaginação, fantasia ou fé. Um dos representantes do racionalismo foi Rene Descartes, que acreditava que os erros do conhecimento humanos se dava pelas percepções sensoriais. A nossa mente pode criar ilusões e podemos fazer desta uma verdade. Tendo o medo como exemplo. Quando sentimos medo podemos criar “monstros” que não existem. A sombra de uma simples arvore pode se tornar um inimigo, visto que a mente humana é capaz de criar figuras que não existem, fazendo disto uma verdade. O empirismo é apresentado pela primeira vez na Antiguidade por Aristóteles, mas só é definido de fato por Locke no Empirismo Britânico. Aristóteles afirmava que “nada estava na consciência que não tivesse estado primeiro nos sentidos”. Essa ideia critica a teoria de Platão de que o homem nasce com ideia inatas. No Empirismo Moderno, Locke critica Descartes.
Entre os principais autores que foram representantes do empirismo britânico, destacam-se: John Locke, David Hume, George Berkeley “Quem não quiser se equivocar deve construir sua hipótese, derivada da experiência sensível sobre um fato, e não supor um fato devido a essa hipótese.”