Modelos atômicos
Nascido na Nova Zelândia, o químico e físico Ernest Rutherford começou sua carreira conceituando a meia-vida radioativa. Parece que o jovem tinha futuro, pois ele pesquisou o campo da radioatividade e descobriu as partículas, Alfa e Beta. Seus feitos nessa área foram reconhecidos, tanto que, no ano de 1908, Rutherford foi digno de receber um prêmio Nobel.
Como Rutherford não cessou seus estudos, acabou realizando outros grandes feitos, desta vez, pesquisando a composição do átomo. Os resultados de sua dedicação vieram na forma de um modelo de átomo moderno. Rutherford foi o primeiro a defender a concepção “de que os átomos têm sua carga positiva concentrada em um pequeno núcleo”.
Baseando-se em suas constatações, Rutherford apresentou, no ano de 1911, um modelo atômico, o qual foi reconhecido e batizado de “Átomo de Rutherford”. O modelo trazia a forma planetária onde o átomo ficava envolto por eletrosferas.
Outra conquista importante de Rutherford veio no ano de 1917, na qual ele realizou o experimento que dividia, pela primeira vez, o núcleo atômico.
É por esse e outros motivos que Rutherford entrou para a galeria dos maiores gênios da história da química.
Ernest Rutherford propôs um modelo atômico baseando-se em experimentos com radioatividade. Através de seus estudos concluiu que elementos são radioativos e emitem radiação de alta energia em forma de partículas alfa, partículas beta e raios gama. Para comprovar essa Teoria ele realizou um experimento bem curioso, veja:
Um fluxo de partículas alfa (α) é emitido pelo elemento radioativo Polônio (Po) (fonte de partículas alfa) em lâminas de ouro. Ele observou que as partículas alfa atravessavam a lâmina em linha reta, mas algumas se desviavam e se espalhavam.
Mas porque somente algumas partículas se desviavam enquanto as outras atravessavam a lâmina em linha reta?
Somente em 1911, Rutherford esclareceu esse fato. Ele decifrou o que os resultados