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Inicialmente, sobretudo antes da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o crescimento populacional brasileiro não era tão elevado porque as taxas de natalidade, apesar de muito altas, eram compensadas pelas taxas de mortalidade, ou seja, nasciam muitas pessoas, mas também havia muitas mortes, principalmente pelo grande número de doenças, baixa qualidade de vida da população e precárias condições sanitárias
No entanto, à medida que as condições de vida melhoraram, o número de mortes diminuiu consideravelmente, o que não foi acompanhado pela quantidade de nascimentos, que se manteve elevada por um tempo. Por isso, houve um aumento repentino da população, difundindo-se a teoria da “explosão demográfica”, ou seja, o crescimento descontrolado da população.
Nos anos seguintes, porém, as taxas de natalidade também decresceram gradativamente e fizeram com que o crescimento demográfico caísse no país. Uma série de fatores foi responsável por essa ocorrência, mas podemos destacar: a) adoção de políticas neomalthusianas de controle da população com métodos contraceptivos; b) inserção da mulher no mercado de trabalho e c) difusão do planejamento familiar.
Basicamente, uma queda nas taxas de mortalidade é sucedida, décadas depois, por uma igual queda nas taxas de natalidade. Dessa forma, as populações crescem rapidamente durante alguns anos e, depois, estabilizam-se novamente.
http://www.brasilescola.com/brasil/o-crescimento-da-populacao-brasileira.htm
No entanto, acompanhando uma tendência mundial, o crescimento demográfico brasileiro vem sofrendo reduções nos últimos anos. A população continuará aumentando, porém as porcentagens de crescimento estão despencando.
A urbanização, a queda da