Geografia Teorética ou Quantitativa
A Geografia Quantitativa, representando um novo modelo de revolução da ciência Geográfica, surgiu na escola Anglo-Saxônica, impulsionada pelas transformações causadas pela segunda guerra mundial.
Com a necessidade de se buscar novas técnicas e linguagens que pudessem superar a crise econômica capitalista e o planejamento territorial com métodos matemáticos e estatísticos.
Tinham a visão de que os meios matemáticos iriam analisar o espaço, agir sobre a natureza e fortalecer os investimentos do Estado em regiões homogêneas e funcionais.
Os geógrafos desta corrente passaram a criticar a geografia tradicional, empírica e descritiva, por perceber que seu método não mais atendia aos anseios de um verdadeiro conhecimento científico.
Suas principais características eram:
- Todo conhecimento apóia-se na experiência (empirísmo);
- Deve existir uma linguagem comum entre todas as ciências;
- Recusa o dualismo científico entre as ciências naturais e as sociais;
- Maior rigor na aplicação da metodologia científica;
- Uso de técnicas estatísticas e matemáticas;
- A investigação científica e os seus resultados devem ser expressos de uma forma clara, o que exige o uso da linguagem matemática e lógica.
Baseava-se no Positivismo.
Suas idéias foram difundidas em vários países e expandiram-se os estudos sobre a Urbanização e vários foram os trabalhos úteis ao desenvolvimento do planejamento capitalista.,Influenciou a postura metodológica dos autores de livros didáticos e dos próprios professores que tiveram sua formação baseadas nestas teorias.
Órgãos como o IBGE e a Universidade Estadual Paulista de Rio Claro foram grandes difusores desta Nova Geografia, usando seus métodos e aplicando-os como ensino.
Geografia crítica ou Radical
A geografia crítica surgiu na França, na década de 1960, em virtude do ambiente contestatório nos Estados Unidos, em função da guerra do Vietnã., da luta pelos direitos civis,