Geografia Rural
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
GEOGRAFIA RURAL
TUTOR: Laércio Souza Santana Filho POLO: Brejo Grande /SE ALUNA: Sandra Maria Cajé Santos DATA:02/01/2014
Os movimentos sociais no campo e suas consequências para a agricultura brasileira. Sob o ponto de vista político, foi principalmente no governo de JK , na década de 1950 , que os chamados novos atores na cena da política brasileira, os camponeses, começaram a se mobilizar e a se organizar, lutando por direitos, colocando-se no cenário urbano , nos centros de tomadas de decisão . Contudo, uma das políticas, que visava estimular o desenvolvimento regional do Nordeste, através da criação da SUDENE, trouxe à cena uma das organizações do campesinato mais atuantes nesta região, que foi as ligas Camponesas criadas por Francisco Julião, tinha como suporte para as suas reivindicações a solução dos problemas, caracterizada por calamidades climáticas como as secas, miséria, fome, baixos índices de educação, entre outras representações de atraso.
Alguns setores das elites locais, de políticos, empresários, religiosos e intelectuais começaram a se mobilizar e pressionar o governo para que fossem implementadas políticas que beneficiassem a região. O latifundiário e os proprietários tradicionais, chamados “indústria da seca “. Pelo jornalista Antônio Calado que muito se beneficiou da seca nordestina , canalizando em proveito próprio os recursos do antigo DNOCS (Departamento Nacional de Obras Contra as Secas).
A mobilização no campo foi uma consequência da situação vivenciada no próprio campo e uma previsão do que poderia ocorrer no país, caso não ocorresse uma reforma agrária.
O MASTER ( Movimento dos Agricultores Sem Terra RS) , as ULTAB`s (União dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas do Brasil ). Objetivavam a extensão dos direitos trabalhistas conquistados na cidade para o campo,