Geografia - Os elementos que constituem os mapas
Profa. Tiago – Geografia – 1ª. Série – EM
Os mapas congestionam nossas retinas. Os meios para fazê-los atualmente estão acessíveis a muitas pessoas, e não somente aos profissionais cartógrafos. Todas as redações de jornal, revista e televisão têm meios para produzir mapas automáticos e inéditos, com rapidez. A incrível disponibilidade de dados estatísticos é outro fator que favorece a produção constante de mapas. Assim, não há jornal, revista ou televisão que não apresente, aos olhos de seus leitores e telespectadores, diariamente, mapas, mapas e mapas. Tudo isso sem contar a internet! Exemplo: previsão do tempo, localização de um lugar onde aconteceu algum acidente, localização em shopping, etc.
Essa inundação de mapas tem como protagonistas um número muito grande de pessoas que entendem do programa de computador que faz o mapa, mas não conhecem a linguagem gráfica e a Cartografia.
Por exemplo: se quisermos mostrar a distribuição geográfica de um fenômeno, digamos, o índice de alfabetização por município no Estado de São Paulo, por meio de tonalidades do preto para o branco (passando por vários tons de cinza) escolheríamos, para mostrar os maiores índices de alfabetização, o tom mais escuro e os menores índices, o mais claro.
Quando vemos um mapa que usa tonalidades da mesma cor, sem pensar, nossa percepção indica que a tonalidade mais escura (mais pigmentação) representa a maior intensidade do fenômeno, e a tonalidade mais clara, a quase ausência. Caso isso seja invertido, ou então, escolhidos tons arbitrários, haverá uma confusão na nossa percepção, pois o que teremos diante dos nossos olhos será uma falsa imagem: um erro cartográfico. A freqüência de erros cartográficos na mídia, nos atlas e nos materiais didáticos, de modo geral, é grande. São vários os erros e um dos mais comuns se refere à ordenação da diversidade de um único fenômeno. É freqüente a representação da