Geografia da indústria
Com a crise de 1929, EUA deixa de comprar café, fazendo que o Brasil passe por uma grande crise nessa área. Como solução ocorreu no Brasil uma ruptura ou transformação estrutural na Economia Brasileira. O período em que a determinação do nível de renda deixa de estar ligada a elementos como a demanda externa (base de uma economia agroexportadora) e passam a depender de elementos ligados ao mercado interno, como o consumo e o investimento doméstico. Desde esta data o modelo agroexportador é paulatinamente afastado e ocorre a industrialização. A forma assumida pela industrialização brasileira, pelo menos entre 1930 e 1960, foi a chamada industrialização substituidora de importações, apoiada em medidas protecionistas. Para que isso ocorresse Getúlio Vargas aumentou as tarifas alfandegárias, fazendo com que não valesse a pena comprar de fora, obrigando a população a comprar no Brasil. Além disso, ele implementou indústrias de base, no intuito de reduzir as importações e estimular a produção de bens de consumo não-duráveis no país, criando uma infraestrutura industrial. Como a CSN(Companhia Siderúrgica Nacional – produção de aço-), CVRD(Companhia Vale do Rio Doce – extração de minérios-), Petrobrás(extração de petróleo). É uma industrialização fechada, pois: É voltada para dentro, visa o atendimento do mercado interno. Depende de medidas que protegem a indústria nacional. Desvalorização cambial, controles cambiais, taxas múltiplas de cambio, tarifas aduaneiras.
Síntese: industrialização apoiada em medidas protecionistas, apoiada na substituição das importações com capital nacional e voltada para a produção de bens não duráveis ao mercado interno.
2- Internacionalização da Economia:
O nacionalismo que impulsionou as medidas industrialistas tomadas por Vargas são substituídas pelo desenvolvimentismo de Jucelino Kubitschek. Ele criou o Plano de Metas que continha objetivos a serem alcançados em diversos setores da economia. Os