Geografia Critica
A corrente crítica ou radical da Geografia desenvolveu, no Brasil, uma trajetória notável do ponto de vista da abordagem acadêmica, ao desvendar processos que nutriram o debate político em delicado momento nacional. Este artigo objetiva discorrer sobre essa corrente, abordando suas origens em diferentes países, concepções, base metodológica, objeto de análise e sua evolução, particularmente no Brasil. Considerando posicionamentos díspares em relação à sua trajetória e produção teórica contemporâneos, procura fazer uma breve leitura de seu significado e importância para a ciência geográfica no Brasil, diante de tantas correntes cujos seguidores postulam a hegemonia no âmbito da análise na geografia.
A geografia crítica sucede a corrente do pensamento geográfico denominada nova geografia ou geografia quantitativa, que surgiu durante a Guerra Fria, em meados do século XX, na Inglaterra, Estados Unidos e Suécia – corrente que, pautada em métodos quantitativos, encobria o compromisso ideológico de justificar a expansão capitalista sem exprimir a essência da realidade social. É nesse contexto de dominação pelo uso ideologizado da informação, assim como de agravamento das tensões sociais nos países centrais e movimentos por independência nos países subdesenvolvidos, que a geografia crítica emerge como uma corrente que se opõe à quantitativa.
Geografia Determinista
O Determinismo foi a primeira forma de Geografia que se iniciou quando a Alemanha se formou em 1871, depois da guerra Franco-prussiana, que era até então a Confederação Germânica. O determinismo geográfico foi um conceito expresso pelo geógrafo alemão Friedrich Ratzel
O conceito versa sobre as influências que as condições naturais exerceriam sobre a humanidade, sustentando a tese de que o meio natural seria uma entidade definidora da fisiologia e psicologia humana ( o homem seria muito marcado pela natureza que o cerca.)
Ratzel foi influenciado pela teoria da