Geografia critica e geografia pragmatica
DAYANE FÁTIMA BORELLI MICHALSKI, LARISSA EMÍLIA MONTE MORANDI LETÍCIA RECALDE COSTA, TANAÍRA SOBRINHO, VANESSA OLIVEIRA
A GEOGRAFIA PRAGMÁTICA E A GEOGRAFIA CRÍTICA
CAMPO GRANDE
05/2011
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL- UEMS
DAYANE FÁTIMA BORELLI MICHALSKI, LARISSA EMÍLIA MONTE MORANDI LETÍCIA RECALDE COSTA, TANAÍRA SOBRINHO, VANESSA OLIVEIRA
A GEOGRAFIA PRAGMÁTICA E A GEOGRAFIA CRÍTICA
Trabalho acadêmico formulado para atender aos requisitos da disciplina Introdução a Ciência Geográfica,ministrada pelo Profº Fábio Martins Ayres.
CAMPO GRANDE 05/2011
GEOGRAFIA CRÍTICA
As origens
A Geografia crítica, também chamada de marxista -- ou simplesmente Geocrítica -- nasceu em meados da década de 1970, inicialmente na França e posteriormente na Espanha, Itália, Brasil, México, Alemanha, Suíça e inúmeros outros países.
Pode-se dizer que os pressupostos básicos dessa "revolução" ou reconstrução do saber geográfico eram a criticidade e o engajamento. Por criticidade se entendia uma leitura do real -- isto é, do espaço geográfico -- que não omitisse as suas tensões e contradições, que ajudasse enfim a esclarecer a espacialidade das relações de poder e de dominação. E por engajamento se pensava numa geografia não mais "neutra" e sim comprometida com a justiça social, com a correção das desigualdades sócio-econômicas e das disparidades regionais. A produção geográfica até então, dizia-se -- embora admitindo exceções: Réclus, Kropotkin e outros -- , sempre tivera uma pretensão à neutralidade e costumava deixar de lado os problemas sociais (e até mesmo os ambientais na medida em que, em grande parte, eles são sociais), alegando que "não eram geográficos".
É lógico que essa nova maneira de encarar a geografia não surgiu do nada. Ela se enraizou e floresceu num contexto de revisão de idéias e valores: o maio de 1968 na França, as