GEOGRAFIA AGRÁRIA

BAGALBINO ESGAMILEUDO

RESENHA DO CAPÍTULO 05: AS RELAÇÕES DE PRODUÇÃO NA AGRICULTURA SOB O CAPITALISMO

Nesse capítulo Ariovaldo inicia comentando sobre as relações de produção que na verdade são relações sociais de produção que se estabelecem entre os homens em uma determinada sociedade.
Já nas relações capitalistas de produção onde o trabalhador é separado totalmente dos meios de produção, separado das propriedades das ferramentas e etc... e contudo só pode contar com a sua força de trabalho que é essa força de trabalho que o trabalhador pode vender ao capitalista, isso através de um contrato que só pode ser firmado por pessoas livres e iguais. Essa troca de força de trabalho por salário tenta passar uma certa liberdade e igualdade entre o trabalhador e o capitalista só que essa força de trabalho por parte do trabalhador pode gerar muito mais do que o necessário, ou seja, o trabalhador gera muito mais do que ele recebe (salário) e esse excesso (mais- valia) toma forma de lucro do capital, com isso o capitalista ganha muito mais do que o trabalhador e tudo isso em cima do mesmo.
Na questão ideológica o capitalismo prega que é o capital que gera o trabalho ou seja, o trabalho só existe por causa do capital e que existe uma dependência do trabalhador ao capital. Dessa forma o capitalismo inverteu os valores e gera uma certa alienação por parte dos trabalhadores que se vêem necessários ao capital e essa visão os impede de ver que na verdade o que gera o capital é a sua força de trabalho e não o contrario, e é sobre essa farça que o homem acha que o importante é a troca de mercadorias e nesse contexto ilusório se esquece que as relações são entre pessoas e não entre mercadorias.
As relações capitalistas são trocas entre o trabalhador e o capitalista que são relações iguais (contrato entre pessoas jurídicas iguais) e contraditoriamente (o que ocorre de fato) desiguais (excesso de capital – mais valia), e para que esse processo ocorra é necessário que haja