Geoeconomica I Geografia FFLCH

MATRIZ NEOCLÁSSICA
Nos primeiros anos da década de 1870, foram publicadas três obras econômicas:

Teoria da Economia Política (1871) de William Jevons, na Inglaterra.
Princípios de Economia (1871) de Karl Menger, na Áustria.
Elementos da Economia Política Pura (1874) de Léon Walras, na Suiça.

Teoria do valor-utilidade

Parte da ideia de que o homem sente uma série de necessidades; e, na procura da satisfação dessas necessidades, ele se engaja na atividade econômica.
A atividade econômica se dá essencialmente entre o homem e o meio físico e o homem atribui valor aos objetos ou aos serviços, na medida em que estes satisfazem suas necessidades.

Interessa a utilidade de cada bem e sua capacidade de satisfazer necessidades humanas.
O objeto de uma atividade econômica se valoriza na medida em que satisfaz uma necessidade.
O valor seria o grau de satisfação ou utilidade derivada dessa atividade econômica.
O valor é uma manifestação de comportamento essencialmente subjetivo.

Parte de um comportamento subjetivo. Não se trata da “verdadeira” necessidade do indivíduo, em termos de um critério objetivo.

O que interessa é a maneira como as pessoas experimentam essa necessidade, como elas a sentem e isto evidentemente varia de indivíduo para indivíduo.

Há bastante variedade nas preferências dos indivíduos na escolha entre diferentes formas de satisfazer suas necessidades. A medida do valor é totalmente subjetiva. Portanto, uma mercadoria pode ter maior valor para um indivíduo, menor valor para outro e nenhum valor para um terceiro, dependendo das diferenças entre as preferências dos três indivíduos e o total de receita disponível para cada um deles.

Assim, não apenas a natureza do valor é subjetiva, mas também a medida do valor.

“a soberania do consumidor”

O consumidor é o centro do sistema: esse ser racional e capaz de reconhecer suas necessidades e os modos de melhor satisfazê-las.

O seu ponto de