A importância do estudo da genética para a psicologia, se impõe com muitíssima força em diversos setores que devem ser observados no organismo humano para que possam ser entendidos e explicados dentro da área da psicologia. O primeiro a se observar, pode ser o estudo dos cromossomos, suas macroestruturas e anomalias (assim denominados no século XIX pelo alemão Heinrich Wilhelm Gottfried von Waldeyer). Nós, organismos humanos, possuímos 46 cromossomos em nossas células, sendo 23 de origem paterna e 23 de origem materna, e com tal descoberta, foi possível a realização de estudo sobre várias síndromes, associadas a números diferentes a 46 cromossomos dentro das células. Esses diferentes números de cromossomos que podem ser encontrados dentro das células, podem levar a síndromes, como por exemplo a Síndrome de Down, que é ocasionada pela presença de 3 cópias de um dos cromossomos, fazendo com que a pessoa tenha 47 cromossomos e não 46 como número total, e isso é causado por um erro acidental na divisão celular no início do desenvolvimento. Os distúrbios genéticos podem ser herdados dos pais (distúrbios gênicos) ou consequência de um acidente no início da formação do indivíduo (distúrbio cromossômico). Nosso material genéticos está no núcleo de cada uma das nossas células, e os cromossomos são estabelecidos ao pares, como já falamos e assim, podem existir doenças que podem ser “sutis”, apenas afetando determinado cromossomo, numa determinada posição, onde existe o gene alterado que causa a doença e que foi passado por um dos pais, ou então, a doença pode ser herdada do pai e da mãe, onde são herdados genes equivalentes tendo ambos, um defeito para que a doença se manifeste. Essas duas situações são definidas como doênças gênicas, herdadas dos progenitores, mas há também as doenças que alteram grosseiramente o DNA, e o distúrbio é classificado como cromossômicos. É um erro ocorrido na formação do espermatozóide, do óvulo ou nas divisões celulares após a