Genoma
1. INTRODUÇÃO
2. HISTÓRICO DA GENÉTICA E A CORRIDA PELO GENOMA HUMANO
3. AS PROMESSAS DA DESCOBERTA DO GENOMA HUMANO
4. SEQUENCIAMENTO DO DNA HUMANO
5. GENÉTICA E AMBIENTE
6. CONTROLE DA MANIPULAÇÃO GENÉTICA
7. TESTES GENÉTICOS E ABORTO
8. PATENTE DE GENES HUMANOS
9. PROJETO GENOMA BRASILEIRO
10. BIBLIOGRAFIA 1. INTRODUÇÃO O genoma humano é o conjunto de todo nosso material genético contido nos cromossomos, presente em todas as nossas células. Ele é composto por uma matéria química chamada DNA. O DNA é uma substância composta de unidades químicas repetidas, os nucleotídeos, que se repetem por 3 bilhões de vezes no genoma humano. As unidades são de quatro tipos: A, C, G e T. É a ordem dessas unidades que confere seu poder de informação. Em partes do genoma - em menos de 3% dele - o DNA codifica uma proteína. Essas regiões codificadoras de proteínas se chamam genes. Os outros 97% do genoma é considerado lixo genético ou "junkDNA" - todo DNA que não codifica uma proteína (gene) e do qual não se sabe a função. O termo foi criado para determinar a porção do DNA que aparentemente é inútil.
Existem quatro hipóteses que tentam explicar o porquê da existência do "junkDNA":
· A primeira é a hipótese neutralista - propõe como explicação apenas a sua ligação física com os genes. Esse excesso de DNA seria resultado do processo evolutivo e, por não afetar de maneira negativa o organismo, seria transmitido de geração para geração.
· A segunda é a da seleção intragenômica - considera o junkDNA como um parasita. Como todos os parasitas, teria a capacidade de causar danos ao hospedeiro, podendo interromper a função de algum gene importante ao se inserir no meio dele.
· A terceira hipótese é a estrutural - esse DNA atuaria como um esqueleto no núcleo da célula. Assim, células maiores exigiriam núcleos maiores; a maior quantidade de DNA ajudaria a aumentar o volume do núcleo.
· A quarta hipótese é a